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Túnel do tempo: a moda "pigmaleão" e sua reinvenção em tendência capilar

  • Foto do escritor: Fernando Oliveira
    Fernando Oliveira
  • 10 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Confesso que sempre gosto de voltar no tempo. Nesse transporte por esse túnel que leva-me ao passado fui cair na década de 80. Ainda era uma criança e jamais imagina ser um dia cabeleireiro. Mas isso não ​

​impede de lembrar muito bem do corte que fazia o infinito particular das madeixas femininas. Na época, todas, ou pelo menos grande parte delas (mãe, irmãs, primas, tias...), queriam ter o "pigmaleão". Muito além de ser moda naquele tempo, defendo que o corte transgrediu normas. Trouxe uma transformação para o que se usava em décadas anteriores, como 50 e 60.

É claro que voltar a ter um corte "pigmaleão" nem pensar, pelo menos naquele formato. Hoje, se olharmos aquele álbum do passado guardado no armário, preferimos até passar rapidamente as fotos da época. O estilo era horrível. Não era nada interessante ter aquele "pinpão" em cima da cabeça.

Agora, passado o tempo, admito: o mesmo "pigmaleão" que fez a cabeça de muitas, foi também um divisor de águas para a transformação de cortes, quando penso em inspirações da atualidade. Sim, mas por que? Primeiro, porque o "pigmaleão" deu à mulher

um ar de modernidade, até então somente vista lá na década de 20, com a chegada do modernismo nas artes. Tudo bem quem em 70 também tivermos penteados um tanto quanto ousados, mas ainda muito românticos ao meu ver. Com o "pigmaleão" não. Era preciso coragem e audácia para fazer o corte. Os cabelos começaram a ganhar mais tesouradas, mais volume. E vem com ele a tendência dos repicados, desconectados, bagunçados. Tinham um ar de liberdade total. Traziam um tom de rebeldia. Agora pergunto: é diferente hoje? Nem tanto, a moda dos cortes em madeixas continuam assim. Pelo menos inspirado nesse mesmo conceito. E de forma bem mais moderna. Confira as inspirações do pigmaleão renovado...

Você tem alguma pergunta a fazer... Pode escrever no SOS do Intimista.

 
 
 

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